1997 - Tratado de Proibição de Minas e Armadilhas (MBT/TPM), mais conhecido como Processo Ottawa
Hoje: 144 nações - cerca de tês quartos do mundo – subscreveram este Tratado, tendo sido a Etiópia o último país a ratificá-lo. 49 países Africanos já ratificaram ou concordaram com o MBT/TPM.
O Tratado de Proibição de Minas e Armadilhas é largamente elogiado como sendo um dos poucos tratados sobre o controlo de armas bem sucedidos na história recente. Já foram destruídas 37 milhões de minas antipessoal desde 1997. Antigamente, 50 países produziam minas antipessoal, agora são cerca de 12. Acima de tudo, todo este progresso resultou no menor número de novas vítimas de minas, uma vez que menos minas estão a ser colocadas e mais minas estão a ser levantadas. Quando o movimento para a proibição de Minas e Armadilhas estava ainda na sua infância, muito poucos – incluindo aqueles que o conceberam – esperavam que obtivesse os enormes sucessos que alcançou. Antes do início da Campanha Internacional para a Proibição de Minas e Armadilhas (ICBL/CIPM), nos fins de 1992, pouco se sabia sobre o impacto da proliferação do uso de minas e armadilhas a nível mundial. Contudo, o CIPM promoveu a consciencialização, cativou a consciência do público e motivou o mundo para a resolução do problema.
Vale salientar que ainda é uma batalha. No entanto, dessa vez, não precisamos de armas para vencê-la. O problemas existe e todos nós sabemos, a solução também. Esse Tratado é a prova disso.
Por Mara Freire
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