domingo, outubro 31, 2010

Maravilhas arquitetônicas do Cairo viram ruínas


Maravilhas arquitetônicas do Cairo estão sendo abandonadas para dar lugara aarranha céus/Foto: BBC
"Maravilhas arquitetônicas da cidade do Cairo, no Egito, estão sendo abandonadas ou demolidas para dar lugar a arranha-céus - uma nova realidade em uma cidade que já foi conhecida como "a Paris do Egito".

No subúrbio de Heliopolis, desenvolvido a partir de 1908, mansões e palacetes enchiam os olhos dos visitantes.

Em outras áreas da cidade, como a elegante Ilha de Zamalek, no Rio Nilo, a ousadia e experimentalismo do período produziu construções que eram verdadeiros palácios, onde se reunia a alta sociedade egípcia.

O estilo arquitetônico, síntese de influências europeias e orientais, refletia a autoconfiança que o país vivia.

'A abertura da vida comercial, a abertura da indústria, a abertura da própria cultura criaram este sonho nas pessoas, de construir essas obras', diz à BBC a arquiteta Mona Zacharia, envolvida em projetos de restauração na cidade.

Muitas das joias arquitetônicas do Cairo, no entanto, se perderam para sempre.

Ruínas

Nagwa Shoeb, nascida no bairro de Heliopolis, aponta o local onde passou sua infância e juventude.

Muitas das joias arquitetônicas do Cairo se perderam e viraram ruínas/Foto: BBC'Este é o lugar, eu sinto vergonha em dizer, onde ficava nosso casarão, com um lindo jardim onde cresci com meus irmãos e irmãs.'

O tempo passou, os filhos se mudaram. A mãe de Shoeb, já idosa, também teve de deixar o casarão e o prédio foi demolido.

Hoje, o que se vê no local é um arranha-céu feio, desfigurado pelos aparelhos de ar condicionado instalados nas paredes externas. No térreo, lojas de moda feminina exibem anúncios extravagantes.

Essa história vem se repetindo em toda a cidade.

Angus Blair, um britânico que vive no Cairo há mais de quatro anos, acha que o declínio começou com uma onda de nacionalizações que sucedeu a revolução de 1952.

'O que aconteceu desde a década de 1950 foi o crescimento do Cairo como uma cidade feia', diz Blair. 'E se uma cidade é feia as pessoas não tomam conta dela'.

Assim, as famílias que viviam nos belos casarões foram aos poucos vendendo suas casas, geralmente por razões financeiras.

Ultimamente, o governo vem adotando medidas para conservar o patrimônio arquitetônico da cidade. Uma dessas medidas é proibir a demolição dos casarões.

Como resultado, os que não conseguiram vender suas casas abandonam as propriedades, esperando que um dia desabem.

Hoje, em um dos mais espetaculares palacetes de Zamalek, a vegetação chegou à altura do teto.
Governo vem adotando medidas para preservar o patrimônio

Legado

Samir Gharib, presidente da Organização Nacional para a Harmonia Urbana, uma iniciativa financiada pelo governo egípcio, vem trabalhando para persuadir a população a valorizar mais seu patrimônio. Mas ele admite que há grande questões financeiras em jogo.

'É muito mais lucrativo para os proprietários construir um prédio novo do que manter o velho. Temos de tornar as construções antigas lucrativas, economicamente, para os proprietários', ele explicou.

A modernidade constraste com a arquitetura antiga do Cairo/Foto: BBCMas ele diz que o governo não pode arcar com os custos financeiros desse processo.

O britânico Blair acha que o problema é a falta de 'imaginação e criatividade'.

Cerca de 20 milhões de pessoas vivem no Cairo hoje. Para a maioria, preservar o passado arquitetônico da cidade não é uma prioridade.

Mas se o Cairo quiser redescobrir e se beneficiar do seu passado recente, construtoras privadas e o governo terão de trabalhar juntos."



Por Luis Guilherme
Extraído: O Globo Online/ Morar Bem - Dia 31/10/2010 às 17:30

quarta-feira, outubro 27, 2010

Os 8 gigantes africanos:

Leão - Existem mais de 1.500 leões no Parque Krugger que é o maior parque de preservação de espécies na África do Sul. Existe um projeto de preservação no país para tentar salvar o Leão branco da completa extinção já que é uma das subespécies de leões mais raras do mundo.
 Elefante -  São os maiores animais terrestres que vivem no nosso tempo. Na África do Sul eles são encontrados em grande número no Parque Nacional de Krugger, mais de 11.000 animais e o parque só tem capacidade para manter 8.000 elefantes. 

Rinoceronte - Existem mais de 12.000 rinocerontes brancos a salvo no parque deixando a sub espécie em estado controlado para preservação no entanto quando se fala do rinoceronte preto o caso fica mais preocupante. o rinoceronte preto é uma das espécies mais ameaçadas da Africa do Sul e de todo continente africano, em Krugger não existem mais de que 350 desses animais. 


Búfalo - A espécie vive em grandes rebanhos na África do Sul. É um animal poderoso e que possui pouca ameaça de predadores. No Parque krugger vivem mais de 27.000 búfalos. 

Leopardo - Animais astuto e muito ágeis, os leopardos caçam suas presas pelas savanas. O número de leopardos encontrados na natureza ainda é grande e a espécie não aparece na lista de animais ameaçados de extinção.  Existem pelo menos 1.000 leopardos em Krugger livre da ameaça de caça. 

Hipopótamo - É o terceiro maior animal terrestre atrás do elefante e do rinoceronte branco. O hipopótamo é considerado uma espécie vunerável na lista vermelha da IUNC por causa do declínio de sua população nos últimos anos. No parque existem cerca de 3.000 hipopótamos sendo protegidos da ação predadora do homem. 

Girafa - É o animal mais alto que vive nos tempos atuais. Existem grandes populações de girafas na África e a espécie está listada com status de pouco preocupante quanto a ameaça de extinção.  Existem mais de 5.000 girafas só no parque Nacional de Krugger.


Avestruz - É a maior ave que existe no planeta. A África do Sul tem a maior população mundial dessa ave.  A população de avestruz tem diminuido drasticamente nos últimos 200 anos mas seu status de conservação é considerado pouco preocupante pela IUNC (União Internacional para Conservação das Espécies).



Por Mara Freire


Armas na África - PARTE I

Em 2006, a ONU teve uma oportunidade inédita de restringir o tráfico de armas - um dos motivadores do genocídio e da repressão política. Mas uma estranha aliança - que envolve EUA, Rússia, China e outros países - pode frustrar tal esperança.  
A questão das armas leves emergiu nas instâncias internacionais no decorrer dos anos 90, em seguida aos conflitos devastadores na África Central e Ocidental – especialmente o genocídio em Ruanda. Mas embora este tráfico continue a alimentar conflitos e repressões em diversos países, uma aliança que agrupa os países já citados ameaça impedir qualquer avanço significativo que vise o controle dos armamento.
Sete países do G8 – Canadá, França, Alemanha, Itália, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos – estão entre os maiores exportadores. A exceção é o Japão. Estes Estados alimentam em equipamentos militares, armas e munições as regiões em que acontecem violações maciças aos direitos da pessoa. Algumas lacunas e fraquezas, comuns às leis sobre exportação de armas na maior parte dos países do G8, contradizem seu engajamento a favor da redução da pobreza, da estabilidade e dos direitos humanos. 
Mas porque o mundo inteiro confessa que a África é um continente com inúmeros problemas? Por que então olhar as fotos daquelas crianças aidéticas e famintas se a sua vida vai continuar sendo a mesma. Pior, por que países desenvolvidos alimentam o armamento ao invés de darem condições para aquelas pessoas saírem de suas condições sub-humanas? A resposta é muito simples: Porque ele não é discriminado, seus ancestrais não foram escravizados, suas nações são as mais poderosas e seus filhos - sim, eles têm filhos - não trabalham por 16h para ganharem R$0,50 (sim, cinquenta CENTAVOS). E não se esqueçam, não valeria a pena  matar a fome daquele povo, pois a pobreza alimenta a fartura de muitos e disso ninguém quer abrir mão. Além disso, não são seus filhos que seguram essas armas:



São os chamados "sem alma". E serão sempre "sem alma" até alguém humanizá-los.



Por Mara Freire

Armas na África - PARTE II

 1997 - Tratado de Proibição de Minas e Armadilhas (MBT/TPM), mais conhecido como Processo Ottawa

Hoje: 144 nações - cerca de tês quartos do mundo – subscreveram este Tratado, tendo sido a  Etiópia o último país a ratificá-lo. 49 países Africanos já ratificaram ou concordaram com o  MBT/TPM.

O Tratado de Proibição de Minas e Armadilhas é largamente elogiado como sendo um dos poucos tratados  sobre o controlo de armas bem sucedidos na história recente. Já foram destruídas 37 milhões de minas antipessoal desde 1997. Antigamente, 50 países produziam minas antipessoal, agora são cerca de 12. Acima de tudo, todo este progresso resultou no menor número de novas vítimas de minas, uma vez que menos minas estão a ser colocadas e mais minas estão a ser levantadas. Quando o movimento para a proibição de Minas e Armadilhas estava ainda na sua infância, muito poucos – incluindo aqueles que o conceberam – esperavam que obtivesse os enormes sucessos que alcançou. Antes do início da Campanha Internacional para a Proibição de Minas e Armadilhas (ICBL/CIPM), nos fins de 1992, pouco se sabia sobre o impacto da proliferação do uso de minas e armadilhas a nível mundial. Contudo, o CIPM promoveu a consciencialização, cativou a consciência do público e motivou o mundo para a resolução do problema.
Vale salientar que ainda é uma batalha. No entanto, dessa vez, não precisamos de armas para vencê-la. O problemas existe e todos nós sabemos, a solução também. Esse Tratado é a prova disso.


Por Mara Freire



Você sabe o que isso significa?

 

terça-feira, outubro 19, 2010

Diversidade Africana

O continente africano é amplamente conhecido pelas suas belezas naturais, principalmente quando se refere à grandiosa vida selvagem. 

Porém, o que encontramos de imenso neste continente é uma enorme diversidade física e sócio-econômica,

pois existe neste espaço desde extensos vales férteis, aonde a vida parece não ter fim, até desertos gigantes, como é o caso do Saara, o maior do mundo. 


O contraste da pobreza e riqueza também é muito visível por toda sua extensão continental, sendo caracterizado principalmente pelas péssimas condições de vida em muitos países.


 
O termo “berço da humanidade” se refere tanto aos egípcios, quanto ao fato dos primeiros humanos terem surgido no sul da África

 

Portanto, toda essa riqueza cultural e natural existente no continente, torna a África um espaço muito particular.

 

 

 

 

Por Michel Nunes e Mara Freire 

sexta-feira, outubro 15, 2010

ÁFRICA - UM CONTINENTE ESQUECIDO

Provavelmente todos já viram algo relacionado à África. Seja um filme,seja uma foto ou ainda uma lenda. É realmente muito triste observar toda a miséria que aquele povo vive, sem falar nas guerras civis e na exploração de suas riquezas por outros Estados. Seria a África um continente esquecido? Mas esquecido por quem? 
Logicamente, responsabilizamos os países desenvolvidos, pois eles é que são culpados da exploração que ocorre - alguns colocariam também a ONU nessa questão já que esta não intervém de modo satisfatório. Mas de quem é a culpa por toda a barbárie que ocorre com aquele povo sem perspectivas de vida? É dos Estado internacionais, dos governos locais, da imprensa, da ONU e - o mais dificil de aceitar - é sua também. É nossa! Aquelas pessoas não vão mudar a vida delas sozinhas, mesmo tendo a ajuda de certas ONG's que atuam no continente. É da nossa ajuda que elas necessitam. Entretanto, como ninguém vai abandonar sua vida para servir de mártir no continente alheio, aprofundaremos a situação deste com o intuito de fazer alguma diferença na sua vida e não na daquelas pessoas. Pois elas precisam de muito mais.